Ao longo dos anos a História da Educação de Surdos tem passado por uma série de transformações.
Anteriormente ao Século XV às pessoas “portadoras” de surdez eram consideradas incapazes, por isso, não havia necessidade de receber educação: ler, escrever e falar. Após esse século, as crianças filhas de nobres passaram a receber esse “privilégio”, afinal elas precisavam receber a herança e deveriam ter o mínimo de conhecimento.
Em 1750, L’Eppé criou um sistema de linguagem associada com a língua francesa, que modificou este panorama, dando ao surdo plebeu a oportunidade de ler e escrever. Outros nomes poderiam ser citados como ícones na história da educação dos surdos são eles: B’bian (1815); Thomas Gallaudet e Laurente Clerc (1815) dentre outros, mas não foram apenas conquistas nesse ínterim, houve barreiras que dificultaram a trajetória do ensino oferecido ao surdo, um forte exemplo foi o que aconteceu no congresso de 1880 em Milão.
Os verdadeiros interessados, os surdos foram desconsiderados quando a maioria ouvinte decidiu pelo oralismo como forma de comunicação do Surdo, cedendo assim à vontade dos poderosos que não aceitavam a Língua de Sinais como própria da comunidade. Porém a comunidade surda não se calou, antes continuou lutando até tornar a língua reconhecida pelo governo e sociedade.